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Atleta das Paraolimpíadas pedirá eutanásia após competir no Rio: ‘ninguém vê o lado obscuro da minha doença’

A eutanásia é permitida na Bélgica desde desde 2002 para doentes incuráveis que sofrem de sofrimentos físico e psíquico insuportáveis.

Por Campelo Sousa

08/08/2016 às 12h59

Após competir, atleta pedirá eutanásia (Foto: New adVentures, Lda.)

Em 2008, a belga Marieke Vervoort foi diagnosticada com uma síndrome degenerativa que paralisa suas pernas e provoca desmaios ao longo do dia. À época, ela era bicampeã mundial de triathlon e já havia competido no Ironman.

Após a detecção do problema, já em cadeira de rodas, Marieke ganhou três medalhas em Londres-2012 – ouro nos 100 metros rasos em cadeira de rodas e prata nos 200 e nos 400 metros – e também bateu os recordes mundiais dos 400, 800, 1.500 e 5 mil metros rasos.

Após os Jogos do Rio, Marieke pedirá eutanásia por não suportar mais todas as dores que sente, os desmaios, a degeneração das pernas e o fato de a síndrome não a deixar dormir por mais de dez minutos por noite.

“Todo mundo me vê com a medalha de ouro, mas ninguém vê o lado obscuro. O Rio é meu último desejo, espero acabar minha carreira com um pódio. Quero que todos tenham uma taça de champanhe na mão e um pensamento feliz para mim”, contou ao jornal Le Parisien.

A eutanásia é permitida na Bélgica desde desde 2002 para doentes incuráveis que sofrem de sofrimentos físico e psíquico insuportáveis.

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