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José Aldo dispara contra tratamento do UFC e reafirma aposentadoria

A polêmica envolvendo o anúncio da aposentadoria de José Aldo do MMA continua. Neste domingo (2), o lutador deu entrevista ao programa Esporte Espetacular, da Rede Globo e explicou suas razões para decidir deixar de lado o mundo das lutas.

Por Campelo Sousa

03/10/2016 às 13h34 • atualizado em 03/10/2016 às 08h37

Dedé Pederneiras orienta José Aldo após uma sessão de treinos (Foto: Erik Engelhart)

O manauara voltou a disparar contra o Ultimate, em especial a postura da organização por preferir não realizar a revanche com Conor McGregor, preferindo colocar o irlandês para enfrentar Eddie Alvarez pelo título dos leves no UFC 205, mesmo sem o ‘Notorious’ abdicar do cinturão dos penas, conquistado do brasileiro ao final de 2015.

“É difícil você lutar desanimado, de você manter uma coisa que você não quer mais. Acho que pelo fato de ser por muito tempo o campeão peso-pena, eu merecia uma disputa do cinturão e isso não veio”, afirmou o brasileiro.

“Quando eu perdi (para McGregor, no UFC 204), o (presidente do Ultimate) Dana White foi ao meu vestiário e disse que a próxima luta seria contra o Frankie Edgar pelo título ou a revanche com o Conor e falou que a gente merecia isso após a luta”, completou.

Além de criticar a promessa descumprida do Ultimate, José Aldo também afirmou que, se tivesse um estilo mais ‘bad boy’, igual ao do irlandês e palatável a faixa de audiência perseguida pela organização, poderia até mesmo conseguir mais valorização dentro da entidade.

“Se o Aldo fosse um bad boy, se eu chegasse lá e cuspisse na cara dos outros, empurrasse ou fizesse alguma coisa, para eles seria muito valorizado. Porque isso chama atenção tanto da mídia, dos fãs e de todos”, desabafou.

O brasileiro é ainda campeão interino da categoria e não tem luta marcada, caso volte atrás em sua aposentadoria do MMA.

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