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Artilheiro do Ano: com vice sem jogar, Robinho abre distância na liderança

Gol do atacante pela semifinal da Copa do Brasil, na quarta-feira, foi seu 25º em 2016. Sem jogar desde as quartas de final da Série C, Anselmo fica estacionado com 23.

Por Estagiário

07/11/2016 às 11h06

Robinho, do Atlético-MG, é o maior goleador do Brasil na temporada (Foto: Bruno Cantini/CAM)

Robinho marcou um dos gols da classificação do Atlético-MG para final da Copa do Brasil e abriu distância na ponta da artilharia do ano do futebol brasileiro. Autor do gol do primeiro empate na partida de volta da semifinal, entre Galo e Internacional, no Independência, o atacante chegou aos 25 gols na temporada. Como o Fortaleza saiu da Série C do Campeonato Brasileiro nas quartas de final, Anselmo não entrou em campo e está estacionado nos 23 gols.

Dois jogadores entre os 15 primeiros marcaram gol na rodada. Um deles foi Kleber, que enfrentou justamente o Atlético-MG neste domingo, no Couto Pereira, e balançou as redes, de pênalti, na vitória por 2 a 0. Foi o 22º gol dele em 2016, que o fez ultrapassar Grafite, que tem 21, e chegar ao quarto lugar, empatado com Fred (Atlético-MG), Rodrigão (Santos) e Roger (Ponte Preta).

Outro que deixou sua marca, porém no sábado, foi Bill, do Ceará. Pela Série B, ele ajudou seu clube a vencer o Tupi-MG por 2 a 1 e chegou ao seu 19º gol, agora em 10º lugar, empatado com Alfredo (Luverdense-MT), Gênesis (Boa Esporte-MG), Hernane (Bahia) e Nando (ABC).

Bruno Rangel, que está empatado com Anselmo na casa dos 23 gols, passou em branco na vitória por 1 a 0 da Chapecoense sobre o Figueirense. Fred, que tem 22, foi poupado do jogo do Atlético-MG contra o Coritiba. O duelo Ponte Preta 1 x 2 Santos colocaria Roger, pela Macaca, e Rodrigão, pelo Peixe (ambos também com 22), frente a frente, mas nenhum dos dois entrou em campo. O primeiro rescindiu com o clube de Campinas por ter assinado um pré-contrato com o Botafogo. O segundo ficou no banco de reservas.

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O PRÊMIO
O troféu do Prêmio Friedenreich é uma iniciativa do programa “Globo Esporte”, da TV Globo, em parceria com o GloboEsporte.com. E a disputa pelo troféu é bastante democrática – e, com isso, acirradíssima. Todos os que disputam as Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro estão na briga. Além dos gols marcados nas quatro divisões da competição, serão contabilizados os feitos nos Estaduais (apenas da primeira divisão), Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Copa Verde, Primeira Liga, Taça Libertadores, Copa Sul-Americana, Recopa Sul-Americana e Mundial de Clubes da Fifa.

O HOMENAGEADO
Se Charles Miller trouxe a bola para o país e deu, com isso, o pontapé inicial para aquela que se tornou a grande paixão nacional, Artur Friedenreich foi um dos pioneiros do talento “made in Brazil”. Ainda que existam controvérsias sobre o número de gols marcados pelo atacante – uma estatística aponta 1.329, apesar de outras assegurarem pouco mais de 500 -, a história, seja pelos recortes de jornais ou pelos testemunhos dos já saudosos bisavós, confirma que Fried foi um jogador extraordinário. Conquistou sete títulos paulistas (seis pelo Paulistano e um pelo São Paulo da Floresta, que deu origem ao atual São Paulo Futebol Clube), uma Copa Rocca (1914) e dois Sul-Americanos (1919 e 1922) pela seleção brasileira. Ainda no Campeonato Paulista se consagrou como artilheiro em oito edições.

OS VENCEDORES
2008 – Keirrison (Coritiba), com 41 gols
2009 – Diego Tardelli (Atlético-MG), com 39 gols
2010 – Jonas (Grêmio) e Neymar (Santos), com 42 gols cada
2011 – Leandro Damião (Internacional), com 38 gols
2012 – Neymar (Santos), com 43 gols
2013 – Hernane (Flamengo), com 36 gols
2014 – Magno Alves (Ceará), com 37 gols
2015 – Ricardo Oliveira (Santos), com 37 gols

Globo Esporte

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