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Em programa de TV, jogador assume problemas com bebida na época do Real Madrid: “Era um alcoólatra”

Jogador, atualmente sem clube, fez desabafos sobre os bastidores da carreira em entrevista a programa da Fox Sports; veja os detalhes

Por Campelo Sousa

02/04/2017 às 09h25

Cicinho: o lateral foi contratado logo após conquistar o Mundial de 2005 com o São Paulo (Foto: Getty Imagens)

“Eu era alcoólatra porque não conseguia beber um copo de cerveja. Ou bebia até cair ou não bebia”. Essa foi uma revelações do lateral Cicinho em entrevista ao programa “Aqui com Benja”, do canal Fox Sports.

Mas o desabafo de Cicinho já ganhou as páginas dos jornais internacionais e é destaque nos sites de publicações como “As” e “Marca”. Na entrevista, o jogador fala dos problemas com o álcool, diz se arrepender do corpo repleto de tatuagens e conta que viveu o maior drama com a bebida nos tempos que defendia o Real Madrid , na Espanha.

Excesso de bebida

O lateral direito chegou ao Real Madrid em 2006, depois de ser destaque do São Paulo. Ele conta que nesse momento viu o problema com a bebida avançar. “Quando cheguei ao Real, as coisas saíram do controle. Aqui bebia muito, mas não era da noite. Jornalista me via bebendo, mas como a fase era boa, maquiava a situação”, relembra.

Depois de defender o time madrilheno, o atleta ainda vestiu a camisa do Roma, em 2007, e passou pelo Villarreal, de novo na Espanha e pelo Sivasspor, na Turquia.

Tatuagens

Ele diz ainda que um dos motivos pelos quais começou a beber foi para poder cobrir o corpo com tatuagens e não sentir dor. O jogador fala que, apesar de saber que poderia passar por algum sofrimento, fazia os desenhos porque achava que isso traria algum tipo de paz.

Na sequência, ele afirma que estava enganado. As tatuagens não lhe trazem coisas boas, pelo contrário. “Sou arrependido demais e aconselho a não fazerem. Isso derrama sangue, não cura ninguém da depressão. Corre risco de dar mais depressão. Eu me acho horroroso”.

Futuro

Aos 36 anos, O jogador está sem clube no momento. Ele deixou a equipe do Sivasspor em 2016 e ainda não assinou nenhum contrato. Entretanto, diz ainda não estar aposentado. A vontade do lateral é atuar por mais uma ou duas temporadas no futebol profissional e também revela qual camisa gostaria de vestir.

Cicinho comenta que atuaria até de graça no São Paulo se o time de Rogério Ceni o quisesse. Ele fala que conquistou todo o espaço no futebol graças ao Tricolor paulista e que isso seria uma fase de agradecimento pelo que teve na carreira.

IG

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