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Jogador lamenta racismo com a família no clássico contra o Botafogo: “Muito triste”

Em comemoração do primeiro gol da partida deste sábado, garoto mandou coração para a família que assistia ao jogo; parentes também estavam presentes no clássico contra o Alvinegro

Por Campelo Sousa

20/08/2017 às 08h25

Lucas Paquetá e Vinicius Junior mostraram entrosamento neste sábado (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

No primeiro gol da vitória do Flamengo em cima do Atlético-GO por 2 a 0, Vinicius recebeu belo passe em profundidade de Márcio Araújo e chutou entre a trave e o goleiro. Na hora da comemoração, o garoto fez um coração para o local onde estava a família e aproveitou para criticar a situação envolvendo seus parentes no clássico contra o Botafogo, quando foram vítimas de injúria racial.

– Claro (o gol foi uma resposta ao racismo), a minha familia que está ali estava também no jogo passado. É muito triste ter isso no Brasil ainda. É continuar a meter gol e ajudar o Flamengo.Garotos começam como titulares juntos pela primeira vez no profissional e têm participação fundamental na vitória rubro-negra depois de quatro jogos sem vencer no Brasileirão.

Há quatro partidas sem vencer, o Flamengo passava por desconfiança no Campeonato Brasileiro. Mas isso melhorou depois do jogo contra o Atlético-GO. O triunfo neste sábado contou com boa atuação dos dois jogadores da base do Flamengo que começaram no time titular. Lucas Paquetá (improvisado como centroavante) e Vinicius Junior mostraram entrosamento mesmo com a primeira vez atuando juntos desde o início do jogo. Em entrevista após o jogo, eles revelaram o motivo da boa interação na Ilha do Urubu.

– A gente tem trabalhado forte nos treinamentos. Hoje conversamos no ônibus para a gente se conhecer mais ainda e o mais importante é ajudar o Flamengo – disse o centroavante rubro-negro da noite, que recebeu elogios do companheiro.

– Ele ajudou “pra caraca” hoje. Hoje a gente veio combinando jogada e deu tudo certo – exaltou Vinicius.

A escalação de Paquetá como homem de referência no ataque foi a primeira vez em que isso aconteceu no time titular do Flamengo. Rueda apostou no garoto e deu certo. Segundo o garoto, foi uma situação inusitada e que ele mesmo brincava com isso nos treinamentos.

– Essa situação é até engraçada (jogar de centroavante) porque eu sempre brinquei com isso nos treinos. Eu acabei tendo a oportunidade de ajudar. Eu sempre tento me aperfeiçoar em todas as posições e acho que hoje eu pude ajudar o Flamengo, que é o mais importante.

GE

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