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Gabriel faz gesto obsceno para torcida e pode ser punido

Volante do Corinthians comemorou gol de empate de forma polêmica.

Por Diário do Sertão

24/09/2017 às 17h27

“Isso é comemoração do gol", disse ele

O Corinthians comemorou muito o empate com o São Paulo, por 1 a 1, neste domingo (24), no Morumbi. Na celebração do gol alvinegro, marcado por Clayson, os jogadores reservas do Timão se levantaram do banco e no calor da comemoração provocaram os torcedores são-paulinos. Entre os mais exaltados, o volante Gabriel levou as mãos à genitália e fez gestos obscenos para o público presente ao estádio.

“Isso é comemoração do gol, estava no calor do jogo, acontecem muitas coisas, ofensas, mas isso é do futebol”, disse Gabriel. “A gente estava comemorando perto da torcida, o torcedor estava nos ofendendo, fazendo gestos, xingando, mas até peço desculpas à pessoa, se ofendi, não era a intenção. Peço desculpas e ponto final”.

Por conta da atitude ofensiva, Gabriel pode ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o gesto do volante corintiano pode ser classificado como “provocação ao público” (artigo 258-A), que prevê pena de suspensão de duas a seis partidas.

O técnico Fábio Carille afirmou que não viu a provocação de Gabriel, mas avisou que depois de analisar as imagens iria conversar com o jogador. “Se aconteceu, vai ser chamado a atenção na cobrança”, disse.

O treinador, no entanto, fez questão de ressaltar que o ônibus do Corinthians foi atingido por pedras e pedaços de madeira na chegada ao estádio do Morumbi – o vidro do lado do motorista ficou trincado. Ele, inclusive, destacou que esse tipo de ataque é comum em jogos no Morumbi e lembrou de um episódio envolvendo Ronaldo Fenômeno, que defendeu o Corinthians entre 2009 e 2011, período em que Carille era auxiliar-técnico.

“A chegada aqui é sempre uma batalha. Mas, eu gosto disso, acorda ainda mais o meu time. Lembro quando fizeram isso com o Ronaldo, ele lá no fundo do ônibus disse ‘putz, eles são burros, acabaram de me acordar'”.

Já o técnico do São Paulo, Dorival Junior, disse que não viu a comemoração de Gabriel. “Não vi situação nenhuma. Do Gabriel, ainda não vi nada”, disse.

R7

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