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Conmebol usará árbitro de vídeo na reta final da Libertadores

A iniciativa é um primeiro passo para minimizar erros nos jogos de futebol.

Por Diário do Sertão

12/10/2017 às 08h00 • atualizado em 11/10/2017 às 16h45

RJ - FUTEBOL/BRASILEIRO/VASCO X FLAMENGO - ESPORTES - O Vasco da Gama recebe o Flamengo no Estádio de São Januário, na Zona Norte do Rio, em partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiiro. O jogador Éverton comemora seu gol 08/07/2017 - Foto: MÁRCIO MERCANTE/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Conmebol anunciou nesta quarta-feira que vai utilizar a tecnologia de árbitro de vídeo (VAR, da sigla em inglês) nas semifinais e finais da Copa Libertadores deste ano, e nos dois jogos da decisão da Copa Sul-Americana. A iniciativa é um primeiro passo para que a utilização das imagens de TV das partidas durante os duelos se torne mais frequente para minimizar erros.

“É obrigatório a contratação de uma empresa de tecnologia para gerenciar as imagens. O árbitro assistente de vídeo foi uma solicitação do presidente Alejandro Domínguez e vestimos a camisa do projeto. Vimos que era possível fazer e queremos ajudar a arbitragem sem modificar o jogo”, afirmou Wilson Seneme, presidente da Comissão de Árbitros da Conmebol.

O ex-árbitro explicou que o projeto, que estará em um período experimental, necessita de auxílio dos diversos departamentos envolvidos com uma partida, incluindo dos clubes e das associações filiadas. “Temos de contar com toda estrutura para poder ter sucesso no evento”, comentou Seneme.
Ele lembra que a Conmebol é a primeira confederação continental que vai implementar o VAR em suas competições. “Queremos dar mais transparência para todo segmento do futebol”, continuou, deixando claro que a tecnologia não vai entrar no mérito de qualquer lance durante uma partida. “Queremos evitar erros claros”, disse.

As decisões verificáveis pelo uso do VAR são: no momento dos gols, se houver impedimento, infração ou saída de bola antes da jogada; na marcação de pênaltis, para garantir se houve ou não a falta; em cartões vermelhos, para confirmar se a expulsão foi correta; e na identificação dos atletas que receberam alguma punição, para que não exista confusão de identidade.

“Não buscamos que os árbitros tenham as melhores decisões, nós buscamos erros claros. É a mínima interferência para ter o máximo benefício. A intenção não é buscar 100% de acertos, é efetivamente interferir no jogo quando ocorrem erros claros”, explicou Seneme. “O árbitro tem de estar convencido de que isso é bom para ele. Vai ter alguém que vai salvar sua carreira, o jogo, o investimento dos clubes e a paixão do torcedor. É para evitar grandes erros”, concluiu.

Metrópoles

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