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Celso Teixeira e Índio Ferreira trocam farpas após a Raposa vencer o Trovão

Técnico do Atlético-PB acusa o treinador do Campinense de atrapalhar o volante Romerito em uma cobrança de lateral. Celso nega as acusações e diz que recebeu uma cusparada do jogador atleticano

Por Priscila Belmont

16/01/2018 às 10h24

Antes do jogo, Índio Ferreira e Celso Teixeira até trocaram um abraço. Já depois... (Foto: Reprodução / TV Paraíba)

Um abraço entre os técnicos Celso Teixeira, do Campinense, e Índio Ferreira, do Atlético de Cajazeiras, marcou o início da partida entre as duas equipes, nesse domingo, no Amigão, pela segunda rodada do Campeonato Paraibano. O clima ameno, porém, acabou por aí. Em jogo pegado, a Raposa dominou os dois tempos do jogo, enquanto o Atlético-PB aproveitou os contra-ataques para buscar a meta do goleiro Jeferson. A disputa dentro das quatro linhas acabou gerando um clima quente à beira do campo. Índio acusou o treinador rubro-negro de não ter profissionalismo, coibindo a cobrança de lateral de um dos jogadores do Trovão Azul. Celso, por sua vez, acusou o jogador do elenco cajazeirense de ter cuspido em sua cara.

Da beira do campo, Celso Teixeira orientava a equipe e, na sua área técnica, ele e o volante atleticano Romerito trombaram em um lance que ocorreu logo após o jogador do Trovão Azul fazer a cobrança de um lateral. No momento de avaliar a partida, os técnicos divergiram sobre esse episódio. Índio Ferreira criticou a postura de Celso e do time da Raposa durante o segundo tempo do jogo.

– O senhor Celso Teixeira… eu não tenho medo e nem tenho poucas palavras. Antijogo o tempo inteiro. Até coibiu o meu jogador de passar com a bola, entrando na frente. Eu não sei se ele é maluco ou se ele se faz de maluco. Agora o profissionalismo tem que existir. O Campinense não jogou futebol. Jogou antijogo o tempo inteiro. Desde os 15 minutos do segundo tempo, os jogadores já estavam caindo. E eu fico muito triste porque uma camisa e uma tradição têm que pesar – declarou exaltado o técnico cajazeirense.

Do lado rubro-negro, Celso Teixeira acusou Romerito de se chocar contre ele propositalmente e ainda declarou que também foi cuspido no rosto pelo jogador atleticano.

– Dentro da minha área, eu ando para onde eu quiser. Não foi isso que foi feito? Já o rapaz saiu de onde estava para bater o lateral e veio trombar comigo. Ele (Índio Ferreira) tem que ver primeiro o que aconteceu de fato. Ele precisa corrigir lá para poder vir corrigir aqui. Agora ética da minha parte nunca faltou. Eu acho que ele tem que se preocupar com a equipe dele. Só tenho a responder que o nível dele baixou demais. Está apavorado porque perdeu, talvez. Ele tem que dar educação aos jogadores dele. Aquele camisa 5 lá (Romerito) me cuspiu no rosto. Porque o dia em que meu jogador cuspir na cara de alguém eu mando ele embora do clube – disse Celso, rebatendo Índio Ferreira.

Envolvido na confução, Romerito estreou pelo Atlético-PB nesta segunda rodada, já que cumpria suspensão automática pela expulsão no segundo jogo da semifinal do Paraibano de 2017, em duelo com o Botafogo-PB. Na ocasião, o volante foi expulso por falta dura em Fernandes. Romerito não se pronunciou sobre o caso desse domingo.

Apesar das confusões, o Campinense conseguiu vencer o Atlético-PB por 2 a 1, segue com 100% de aproveitamento e é líder do Grupo A, com 6 pontos, seguido pelo Botafogo-PB, que tem 4. Já o time de Cajazeiras é o segundo colocado do Grupo B, rigorosamente empata com Serrano-PB, com 3 pontos, 0 de saldo e 2 gols pró; ambos estão atrás do Treze, que lidera com 4 pontos.

Os técnicos agora se preocupam com as próximas partidas dos seus times, válidas pela terceira rodada do Campeonato Paraibano. As equipes voltam a campo no próximo domingo. A Raposa recebe o CSP às 16h no Estádio Amigão, em Campina Grande, e o Trovão Azul viaja para Sousa para confronto contra o Dinossauro, no Marizão, às 17h.

Globo Esporte PB

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