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Promotor que investiga FPF debate caso com juíza que afastou Rosilene

Alexandre Jorge Nóbrega e Renata da Câmara Belmont atuam em 'procedimentos' distintos, mas que analisam fatos iguais. Intercâmbio enriquece trabalho de ambos

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12/04/2014 às 08h48

Promotor Alexandre Jorge Nóbrega investiga a FPF (Foto: Larissa Keren / Globoesporte.com/pb)

O promotor Alexandre Jorge Nóbrega, que vem investigando a última reeleição da ex-presidente Rosilene Gomes na Federação Paraibana de Futebol, declarou nesta sexta-feira que se encontrou com a juíza Renata da Câmara Belmont, que afastou a ex-presidente do cargo. Eles conversaram formalmente sobre os dois “procedimentos” em curso (a investigação do MP e a ação da 8ª Vara Cível de João Pessoa), que analisam os mesmos fatos, e o encontro serviu para que houvesse uma troca de informações entre ambos.

O fato é que tanto a juíza como o promotor estavam debruçados sobre um mesmo assunto, sem que tivesse havido um diálogo entre as duas instituições. O que aconteceu agora.

– Recebi formalmente cópias das ações e da decisão da juíza, e informações adicionais repassadas pela magistrada; e, por outro lado, repassei a ela tudo o que estava rolando na investigação realizada por mim. Os dos seguem seus trabalhos de forma paralela e independente, mas agora com um embasamento maior – declarou o promotor, que responde pela Promotoria das Fundações da Comarca de João Pessoa.

Alexandre explicou que um procedimento não anula o outro e por isto ambos seguem seu próprio curso. E que ele particularmente vai manter o curso da investigação até que chegue a uma conclusão sobre se a dirigente incorreu ou não em algum tipo de crime ou de irregularidade o último pleito da FPF.

Entenda o caso

O promotor Alexandre Jorge Nóbrega já investigava a Federação Paraibana de Futebol, tendo inclusive encontrado indícios de que ao menos 24 das 53 entidades que votaram no pleito estavam em situação irregular; quando a juíza Renata da Câmara Belmont decidiu pelo afastamento de Rosilene Gomes.

A juíza de baseou numa “prova inequívoca capaz de gerar juízo de verossimilhança sobre eventuais vícios na eleição da mesa diretora da FPF”, a partir da negativa da então presidente de enviar documentos que lhe isentassem das denúncias. 

Fonte: Golobo Esporte  

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