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Interventores da FPF denunciam que computador e documentos sumiram

A Junta Administrativa que comanda a Federação Paraibana de Futebol desde 3 de abril convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta quinta-feira para denunciar que uma série de documentos e equipamentos importantes sumiram da sede entidade. Segundo os interventores, ao menos um computador foi retirado, além de toda a documentação referente a clubes profissionais, […]

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11/04/2014 às 08h36

Compuatdor da Federação sem o CPU (Foto: Larissa Keren / GloboEsporte.com/pb)

A Junta Administrativa que comanda a Federação Paraibana de Futebol desde 3 de abril convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta quinta-feira para denunciar que uma série de documentos e equipamentos importantes sumiram da sede entidade. Segundo os interventores, ao menos um computador foi retirado, além de toda a documentação referente a clubes profissionais, ligas e clubes amadores. A intenção dos interventores agora é convocar um técnico para analisar as imagens do circuito interno da Federação Paraibana para descobrir o autor do “crime”.

Eduardo Faustino Diniz, um dos integrantes da Junta, mas falando em nome do trio (Ariano Wanderley e João Máximo Malheiros Feliciano também fazem parte da Junta), diz que já tem uma ideia do que aconteceu, mas que prefere manter a cautela e não se antecipar aos fatos, até como forma de preservar as pessoas ligadas direta ou indiretamente ao futebol. Pelo menos até que as provas sejam evidenciadas.

– Mesmo sem ver as imagens, eu já imagino o que aconteceu. Mas não vou ser leviano. Nem vou fazer juízo de valor prévio. Prefiro esperar gravações – declarou.

O problema é que, de acordo com o próprio Eduardo Faustino, o computador de Rosilene Gomes, localizado na sala da presidência, é o único que se consegue visualizar as imagens do sistema interno da FPF. E esse está protegido por senhas. Assim, a Junta Administrativa ainda está aguardando um técnico que consiga “invadir” o computador para se ter acesso irrestrito.

E ao falar das imagens da Federação Paraibana de Futebol, ele usou de um tom irônico:

– Teremos acesso ao que aconteceu graças a própria Rosilene Gomes. Porque foi ela quem instalou as câmeras que filmam todo o prédio da FPF 24 horas por dia. Ela deixou essas câmeras gravando. E agora vamos usá-la para ver o que aconteceu. Para levar todo o caso para a Justiça.

Por fim, ele disse que existem outras fontes a disposição para se investigar o caso:

– Esses computadores e documentos não são nossa única forma de ter acesso às informações. O que sei é que muita coisa ainda pode ser descoberta.

Dois dos três carros são devolvidos

A gestão afastada da Federação Paraibana de Futebol cumpriu parcialmente a determinação da Junta Administrativa de devolver os carros da entidade que estavam de posse dos dirigentes, mesmo depois da decisão da Justiça de intervir na entidade.

Dos três carros que foram requeridos, só dois foram devolvidos. Segundo a Junta, os ex-dirigentes alegaram que um dos carros foram empenhados a partir de uma ação da Justiça e por isto não estava mais a disposição da FPF.

Entenda o caso:

Rosilene Gomes foi afastada nesta quinta-feira do cargo de presidente da Federação Paraibana de Futebol por uma determinação da juíza Renata Câmara. A decisão foi baseada em uma Ação Cautelar de Exibição de Documentos, que foi transitada em julgado no Tribunal de Justiça da Paraíba, e que foi movida pelo Auto Esporte Clube.

Segundo a juíza, são claras as evidências “de que os clubes e ligas votantes no último pleito (da FPF) não estavam constituídos de forma regular ou mesmo de que, embora possivelmente constituídas com CNPJ e demais exigências legais, os seus supostos representantes legais não foram eleitos na forma estatutária”. 

A suspeita é de que ao menos 23 das 53 entidades que votaram no pleito, realizado em 23 de junho de 2010, e reelegeram a diretoria, estavam em situação irregular no dia do pleito, o que tornaria todo o processo eleitoral nulo. 

Fonte: Globo Esporte 

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