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Vasco sai atrás, vira, mas acaba apenas empatando com o Tupi, em Juiz de Fora

Cruzmaltino conseguiu se restabelecer após sair atrás, mas deu brecha para a equipe mineira empatar e placar ficou em 2 a 2

Por Campelo Sousa

28/08/2016 às 12h50

Luan fez o primeiro gol do Vasco na partida (Foto: Carlos Gregório Jr / Vasco.com.br / Divulgação)

O jejum continua na Colina. Parecia que, desta vez, o Vasco iria desencantar, mas acabou apenas empatando em 2 a 2 com o Tupi-MG, no Municipal de Juiz de Fora. O resultado aumenta a maior sequência sem vitórias do Cruzmaltino no ano – são três empates na Série B e uma derrota na Copa do Brasil. A pressão só não é maior porque o time de Jorginho segue na liderança da Segundona.

O Tupi saiu na frente, mesmo diante de um Vasco com mais volume de jogo: aos 20 minutos do primeiro tempo, Octávio fez um golaço. Nos acréscimos, foi a vez da estrela de Luan brilhar. O campeão olímpico apareceu no ataque e deixou tudo igual em Minas. Logo no início do segundo tempo, Eder Luis sofreu um pênalti e Andrezinho cobrou, deixando a vantagem com o time carioca. O gol animou, mas o Cruzmaltino não conseguiu manter a pressão por muito tempo. Rafael Teixeira aproveitou a brecha e empatou a partida.

Com o empate do Ceará com o CRB, o Vasco ganhou uma sobrevida na liderança da Série B, com 41 pontos. A próxima oportunidade de voltar a vencer será contra o Vila Nova, na terça-feira, às 20h30, em São Januário. Já o Tupi-MG, em uma situação bastante diferente, na vice-lanterna da competição, com apenas 19 pontos, enfrenta o Paysandu, na terça-feira, às 19h15, no Mangueirão.

O JOGO

O que se viu no primeiro tempo em Juiz de Fora foi um jogo equilibrado. As duas equipes tiveram chances de alterar o marcador diversas vezes, mas não aproveitaram em sua maioria. O Vasco tomou a atitude da partida: aos nove minutos, Éderson recebeu em frente à área, girou e bateu para o gol, mandando pela linha de fundo, sem muito perigo. Aos 11, a primeira chance real. Yago Pikachu finalizou de dentro da área, mas em cima de Rafael Santos.

O Tupi não ficou apenas esperando o Vasco. Tentando sempre buscar Giancarlo, teve duas oportunidades consecutivas. Mas foi com Octávio, aos 20, que veio o gol. O meia recebeu na meia lua e acertou um chute forte no canto de Martín Silva. 1 a 0 com direito a golaço.

Apesar do gol, os contornos do jogo não mudaram muito. O Vasco seguia com mais posse de bola, apostando na criatividade, mas sem muita efetividade no último toque. Já o Tupi seguia na linha de atacar nos espaços que o Cruzmaltino cedia.

Yago Pikachu teve uma boa oportunidade, aos 27, chutando cruzado. Mas a melhor chance mesmo, até então, veio dos pés de Diguinho. O jogador recebeu no meio e finalizou, mandando a bola rente à trave adversária. E se os torcedores poderiam ter estranhado uma bomba dos pés do volante, a surpresa maior veio nos acréscimos e com gostinho olímpico. Luan, aos 47, entrou na área e soltou uma bomba, deixando tudo igual: 1 a 1.

O Vasco voltou animado do intervalo. O time pareceu se embalar com o gol marcado no fim do primeiro tempo e começou com tudo a etapa final. Não a toa, aos dois minutos, descolou um pênalti. Andrezinho e Eder Luis tentaram jogada ensaiada em cobrança de falta, mas o atacante acabou empurrado por Jonathan. Quem cobrou foi Andrezinho, que estufou a rede do Tupi e fez o Cruzmaltino virar no placar.

O Tupi quase não teve expressão no segundo tempo. Desanimado após o segundo tempo, pouco criava e, com isso, mal chegava ao ataque. Mas, como futebol não é ciência exata, conseguiu desbancar o rival. O Vasco diminuiu a pressão depois dos 15 minutos e foi justamente quando o time mineiro aproveitou a brecha. Aos 23, Serrato cruzou para dentro da área, Renan Teixeira subiu mais que o marcador e mandou de cabeça para o gol de Martín Silva: 2 a 2.

O Vasco ainda tentou se restabelecer. Aos 30, Pikachu trabalhou com Eder Luis, que cabeceou para fora. Três minutos depois, o atacante tentou mais uma vez, mas mandou por cima do gol. O Tupi também teve oportunidade com Giancarlo, mas o jogador acertou de canela. Nos minutos finais, o Cruzmaltino pressionou, mas nada que fosse suficiente para alterar o marcador.

O Dia

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