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Penitenciária Júlia Maranhão realiza Jogos das Reeducandas para marcar Mês das Mulheres

O jogo de abertura foi feito pelas equipes Esperança e Confiança.

Por Priscila Belmont

15/03/2018 às 10h20

Jogos reeducadas 2018

Na última quarta-feira (14), foram abertos os Jogos das Reeducandas 2018, que, além de ser uma ação de ressocialização, é uma atividade que marca o Mês das Mulheres. O evento, realizado pelo Governo do Estado, por meio da parceria entre a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), a Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e a Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, acontece durante três dias, na Penitenciária de Recuperação Feminina Maria Júlia Maranhão, em Mangabeira. A abertura da competição contou com o desfile das participantes, além de apresentações culturais. O jogo de abertura foi feito pelas equipes Esperança e Confiança.

Ao todo, cerca de 300 mulheres participam nas modalidades durante três dias, com futebol, vôlei, baleado, cabo-de-guerra, além de várias atividades de recreação. Os jogos acontecem desde 2013. No encerramento, na sexta-feira (16), acontecem a entrega dos troféus e medalhas, além de um lanche na confraternização final.

A diretora do Presídio Feminino, Mirtes Daniela da Silva, avalia que os jogos são um evento positivo no ambiente de ressocialização das reeducandas. “A gente vê que o esporte envolve disciplina e a disciplina é algo que se exige na ressocialização. Nós procuramos manter um ambiente humanitário, um ambiente em que elas convivem bem socialmente, então o sistema penitenciário recebe de braços abertos esse evento”, ressaltou.

Na opinião da secretária executiva da Juventude, Esporte e Lazer, Priscila Gomes, o Governo do Estado e a Sejel, visualizam que “há espaços de participação feminina, do empoderamento feminino que dão novas possibilidades do reingresso à vida na sociedade, de vivência mesmo, seja na casa, seja no trabalho, seja nos espaços de participação social. Então o Governo do Estado tem justamente uma visão para a requalificação e aproveitamento também da construção da vida de cada uma dessas mulheres para que elas possam estar se reinserindo na sociedade de forma mais digna e possam aproveitar a vida”.

A representante da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, Roberta Schultz, destaca que a secretaria tem sido parceira nas atividades no presídio Júlia Maranhão e em outras unidades. “No mês da mulher, especialmente, a gente está sempre presente. Então essa é uma mais uma atividade que a gente soma, junto com as demais secretarias, Sejel e Seap, portanto, é mais uma atividade de suma importância para a ressocialização das reeducandas”, comentou.

Toque de Libertação – A abertura oficial do evento teve a apresentação da banda Toque de Libertação, formada por reclusas da unidade prisional feminina, que entoou cantos de louvor e músicas de esperança. A guitarrista e vocalista da banda, Larissa Rodrigues, natural de Campina Grande, cumpre pena há 1 ano e nove meses nesta unidade, falou da importância destas atividades de ressocialização: “Como o próprio nome diz, é a libertação através da música, que proporciona saúde mental e nos mantém distante até mesmo dos nossos problemas diários”.

Secom PB

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