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Com “treinos medievais”, Cowboy avisa a adversário: “Escolheu o cara errado para trocar porrada”

Peso-meio-médio fala sobre sua preparação na cidade de Três Rios (RJ) e diz que se islandês quiser ir para o chão irá se arrepender

Por Sportv

07/12/2018 às 08h29

Lutador brasileiro de UFC, Cowboy (Foto: Raphael Marinho)

Nascido em Três Rios (RJ), Alex Cowboy tem feito a preparação de suas últimas lutas inteiramente na cidade, na equipe ATS. Nos dois compromissos mais recentes, a receita funcionou, com vitórias contundentes contra Carlos Condit e Carlo Pedersoli. A receita, de acordo com o brasileiro, passa por realizar “treinos medievais”. Neste sábado, contra Gunnar Nelson, no UFC 231, em Toronto (CAN), o peso-meio-médio quer evitar o jogo de luta agarrada do islandês e resolver em pé o confronto.

– Lá é medieval mesmo, não tem essa de café com leite. Meus treinos são medievais mesmo, com atletas de alto nível na minha cidade. Eu gosto de treinar com atletas mais pesados do que a minha categoria, porque a gente pode fazer mais força. O meu objetivo é um só: fazer uma grande luta. Ganhar ou perder faz parte do jogo. Eu tenho outra visão, que vai ser uma luta dura, não vai ser fácil, mas é certo que a vitória vai ser minha. Ele joga muito no contra-ataque, esperar a brecha pra jogar o adversário no chão. Ele vai vir com esse joguinho dele. Ele está já há um tempo encostado, e eu vou mostrar pra ele que ele escolheu o cara errado pra trocar porrada, que sou eu. O objetivo sempre é fazer uma grande luta, mas a vitória sempre vai ser minha – afirmou, em entrevista ao Combate.com.

Apesar da preferência pela trocação, Cowboy não teme o jiu-jítsu de Nelson. Pelo contrário, já que garantiu que se ele tentar colocá-lo para baixo, será o islandês quem acabará em posição de desvantagem.

– Ele tem o estilo de carateca, e nós estudamos bastante os erros dele. Em nenhum momento eu pretendo jogar ele no chão, a não ser no “embolo” da luta, ele me agarrar e me dar um nó, me jogar, ou eu jogo ele. Vocês já viram que eu tenho duas finalizações. Já ganhei por pontos colocando no chão. Eu não estou de bobeira. Pode ter certeza que, na hora em que eu botar a mão nele, ele não vai levantar. As brechas dele não posso falar (risos). O perigo dele é querer me agarrar, fazer jogo de grade, me agarrar, cinturar ou pegar na perna. Eu trabalhei pra não acontecer isso. Estou focado, tranquilo. A felicidade estampada no rosto o tempo todo. Pode ver isso. Eu espero que ele venha em pé, pra trocar comigo. Se ele quiser ir pro chão, vai ser o arrependimento da vida dele. Se ele botar pro chão, quem vai ficar por baixo vai ser ele. Pode contar com isso, Ele vai apanhar muito. Vou nocautear ele, pode ter certeza disso.

Ex-atleta da Tatá Fight Team (TFT), equipe de Thiago Marreta, também escalado para o UFC 231, Alex Cowboy até hoje não explicou os motivos que o levaram a deixar a equipe, mas disse manter bom relacionamento com os atletas de lá, apesar de não falar mais com os treinadores Tatá Duarte Philip Lima.

– A gente (Marreta eu) conversa pouco agora, porque eu tenho mais compromissos na minha cidade. Tenho minha fazenda, meu sítio, meus bois graças a Deus. De vez em quando a gente se esbarra, conversa, troca uma prosa. Eles mandam mensagens, a gente conversa quando estão por aí. A única coisa que acabou foi a relação com a TFT. Com a galera, não. É a TFT pra um lado, e a galera pra outro. Com os lutadores a relação é de paz, Tranquilo. Com os treinadores, não – concluiu.

O Combate transmite o UFC 231 ao vivo, na íntegra e com exclusividade no próximo sábado, dia 8 de dezembro, a partir de 21h (horário de Brasília). O SporTV 3 e o Combate.com transmitem as duas primeiras lutas do card preliminar em vídeo, e o site acompanha todo o evento em Tempo Real.

Fonte: Sportv - https://sportv.globo.com/site/combate/noticia/com-treinos-medievais-cowboy-avisa-nelson-escolheu-o-cara-errado-para-trocar-porrada.ghtml

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