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PADRÃO FIFA: Ex-presidente tem dois advogados, uma hora por dia no pátio e uma visita por semana

Com "padrão FIFA" de qualidade, Marin tem algumas regalias

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01/06/2015 às 09h51

José Maria Marin, ex-presidente da CBF foi preso na última semana suspeito de corrupção

Os advogados de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, são Georg Friedli, de Berna, do escritório Friedli & Schnidrig, especializado em cooperação internacional, e deve cuidar da questão da extradição para os Estados Unidos – são 40 dias para que o país formalize o pedido. Segundo a polícia de Zurique, Wyss Rudolf, de Olten, também está no caso. O blog esteve na porta do escritório em Berna, mas o Friedli, de 63 anos, se recusou a receber a reportagem. Por telefone, ninguém atendeu no escritório de Wyss Rudolf. O promotor em Zurique que cuida do caso é G. Faccoli. 

De acordo com informações de policiais, em procedimento normal, os presos em Zurique são levados para um triagem na prisão Polozeigefängnis Zurich, e ficam lá por até cinco dias.  A maioria das celas na Suíça são individuais, com banheiro. Depois desse prazo, os detidos são transferidos para um local ainda em sigilo. Friedli teria sido indicado por Gorka Villar, diretor geral da Conmebol, que cuida do caso interno na Fifa do banimento provisório de Marin.

De acordo com Rebecca de Silva, porta-voz do escritório de exeuções penais de Zurique, os suspeitos detidos têm permissão para usar suas próprias roupas na prisão e ainda solicitar que sejam entregues outras roupas. Eles têm direito a três refeições por dia, café da manhã, almoço e jantar. No almoço e jantar, são servidos carne e vegetais, além de um acompanhamento que pode ser massa, arroz ou batatas. De vez em quando, é servida alguma sobremesa. 

Os presos, em celas individuais, têm uma hora por dia no pátio da prisão e podem receber uma visita por semana, desde que previamente aprovada. Os advogados podem visitar a qualquer momento, desde que com hora marcada. Ela confirmou ainda que não há privilégios por conta da idade de Marin, mas há acompanhamento médico à disposição e, se necessário, pode haver a transferência para um hospital penitenciário. Marin não tem direito a celulares ou internet. Em certas prisões, como informou a porta-voz, ele pode solicitar um laptop, mas sem acesso à rede.

GE

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