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Ronaldo critica CBF e conta que tentou ser ministro de Aércio Neves

"Tem muita chance de voltar a jogar. Quero muito, mas não sei se vou conseguir", explicou

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12/05/2015 às 20h20

Ronaldo contou que Aécio Neves o queria como ministro do Esporte

O ex-atacante Ronaldo criticou a CBF em entrevista dada à revista Isto É, que foi às bancas no final de semana passado. Ele questionou a forma como a entidade que rege o futebol nacional investiu os recursos recebidos pela realização da Copa do Mundo no Brasil.

"O faturamento da CBF é como o de uma multinacional. Eu não sei o que a CBF faz para fomentar e desenvolver o esporte. Não sei se eles fazem trabalho para comunidades carentes com esse faturamento. Se faz, não divulga. Então, para mim, é como se a CBF não tivesse fazendo nada. CBF tem um potencial grande para desenvolver o futebol e não faz. E fica pensando em aumentar o faturamento, sem fazer do futebol uma organização melhor", questionou o ex-jogador à publicação.

Ronaldo afirmou que o tucano Aécio Neves (PSDB-MG), quando de sua candidatura à presidência da República, no ano passado, o queria como ministro do Esporte. "O Aécio quer [que eu seja ministro]. Ele quis muito na campanha passada. E se ele quer, vai ser uma honra muito grande e um desafio. Mas não sei se estou preparado. Eu adoro desafios, mas não percebo isso ainda", afirmou Ronaldo.

Ele também contou que manteve contato próximo com o ex-presidente Lula quando atuou pelo Corinthians e que tem o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como conselheiro político. O ex-centroavante disse que tentou selar a paz entre os dois. "Há seis anos, eu tentei juntar Lula e FHC em um encontro na minha fundação. Consegui o OK dos dois, só que uma semana antes, um deles deu para trás", relatou. Perguntou sobre qual dos dois teria desistido do encontro, Ronaldo desconversou: "Já passou. Era para falar sobre o Brasil, mas não rolou".

Ronaldo disse que não descarta entrar para política. "Quem não é político neste mundo? Por enquanto, não penso, porque estou muito envolvido com os negócios. Mas durante a campanha, a interação com o povo me emocionou. Rodei cidades com Aécio e, nas ruas, a sensação era de um desejo compulsivo por mudança", afirmou.

Por fim, o maior artilheiro do Brasil na história das Copas contou que tem a pretensão de voltar a jogar, mas ainda precisa superar a dor. "Tem muita chance de voltar a jogar. Quero muito, mas não sei se vou conseguir", explicou.

Uol

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