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A nova presidência e a legalização de apostas no país; a história de Lula com as apostas

Em 2022 a Câmara dos Deputados chegou a aprovar um projeto de lei favorável para a regulamentação dos jogos no Brasil

Por Luana Biral/ Parceria

11/01/2023 às 09h23 • atualizado em 11/01/2023 às 13h16

Fonte: Pexels

O mercado de apostas está bem aquecido em todo o mundo. Como comparativo, um estudo da Grand View Research apontou que o crescimento será de 11,5% ao ano, atingindo US$127,3 bilhões em 2027.

Já nos cassinos, o portal especializado Statista aponta que em 2023 teremos um faturamento de R$ 1,72 bilhão.

Isso mostra que a falta dos cassinos no Brasil faz com que o governo federal perca dinheiro. Afinal, são diversos brasileiros usufruindo de plataformas de apostas para jogar os mais famosos jogos, como caça-níquel, Poker, Blackjack e muito mais.

Porém, agora com a mudança no governo, saindo Jair Messias Bolsonaro e retornando Luís Inácio Lula da Silva, os apoiadores ficam na expectativa da aprovação do projeto de lei que permite as apostas no país.

Aprovação pode sair este ano

Em 2022 a Câmara dos Deputados chegou a aprovar um projeto de lei favorável para a regulamentação dos jogos no Brasil, seguindo uma série de regras. Em contrapartida, o Senado se mostrou contra, criando uma Frente Parlamentar para desencorajar a liberação.

Fonte Agência Brasil

Em meio a isso, o então presidente Jair Messias Bolsonaro havia ressaltado que vetaria qualquer liberação, já que a ideia era preservar os bons costumes. Com as polêmicas do tema, ele não assinou o decreto de lei, deixando tudo em aberto.

Agora, com Lula, existe a expectativa de que ele respeite uma aprovação parlamentar, já que não tem um lado claro para o debate. No começo do seu primeiro governo, em 2003, uma MP chegou a ser preparada para liberar bingos, mas com um escândalo de Waldomiro Diniz o assunto esfriou, não saindo do papel.

Porém, após isso não houve mais nenhum movimento para a legalização, mesmo com o seu partido, o PT, ficando no poder por anos, inclusive com o próprio presidente por dois mandatos.

Além disso, vale ressaltar que a Caixa Econômica Federal se consolidou como uma entidade estatal federal monopolizadora da atividade no Brasil no próprio governo de Lula.

Dessa forma, a posição do presidente que irá para o seu terceiro mandato sempre foi ambígua quando falamos de legalização de jogos de azar no país, sem entrar a fundo no tema.

A expectativa é que ele deixe a Câmara e o Senado debater, mais um fato que tende a arrastar o assunto, pois um consenso é quase impossível.

Legalização pode contribuir para diversas áreas

Atualmente os brasileiros que buscam se divertir em cassinos físicos precisam ter condições de viajar até países que contam com a legalização. Uma saída é os jogos online, que são liberados, apostando em casas de apostas pela internet.

Com todo o crescimento do setor, o Brasil poderia usufruir de diversas situações positivas com a legalização. Além disso, o tema do vício, que é o foco das pessoas contrárias, cai em contradição a partir do momento que qualquer pessoa maior de idade pode usufruir dos jogos online, sendo assim, a ilegalidade não inibe a prática.

Por outro lado, com a aprovação o país poderia gerar mais renda, movimentando a economia com turistas. Outro ponto é a geração de empregos, já que será necessário funcionários para manter o funcionamento das empresas.

As taxas e impostos cobrados também entram como ponto positivo, com os valores podendo ser repassados para a segurança, saúde, educação e diversas outras áreas governamentais.

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