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Fifa aprova reformas e salários serão divulgados em breve

Congresso em Zurique tem pacote de reformas; além dos salários consta também limite de mandatos e maior participação feminina

Por Campelo Sousa

26/02/2016 às 12h49 • atualizado em 26/02/2016 às 12h51

Congresso em Zurique definiu pacote de reformas na Fifa

O Congresso Extraordinário da Fifa aprovou na manhã desta sexta-feira um pacote de reformas para a entidade. Entre elas, destacam a publicação dos salários de dirigentes de alto escalão, limite de mandatos e maior participação feminina. O evento acontece em Zurique, na Suíça, e elegerá o substituto de Joseph Blatter.

As mudanças, definidas com base em recomendações elaboradas pelo Comitê de Reformas da entidade, em dezembro, foram aprovadas por 179 das 207 federações com direito a voto.

O recém-criado Conselho da Fifa terá 36 membros, que serão eleitos nos congressos das confederações continentais, com a escolha obrigatória de, ao menos, uma representante mulher por localidade. Os atuais membros do Comitê Executivo farão parte do órgão até o fim de seus respectivos mandatos.

As principais medidas aprovadas pelo Congresso Extraordinário da Fifa:

– Separação entre funções “políticas” e gerenciais: o Conselho da Fifa, que substituirá o Comitê Executivo é responsável por definir a direção estratégica da organização, enquanto o Secretariado Geral comandará as ações operacionais e comerciais necessárias para por em prática essa estratégia;

– Limite de mandato para o presidente da Fifa, membros do Conselho e membros do Comitê de Auditoria e dos representantes dos corpos jurídicos. Máximo de 12 anos;

– Eleição dos membros do Conselho supervisionada pela Fifa, em consonância com as normas eleitorais da própria Fifa; todos candidatos serão submetidos a testes de integridade e elegibilidade conduzidos por um Comitê independente da Fifa;

– Maior reconhecimento e promoção das mulheres no futebol, com o mínimo de uma representante mulher eleita para o Conselho por confederação; promoção da mulher como um objetivo explícito e estatutário da Fifa para criar mais diversidade nas tomadas de decisão;

– Divulgação da remuneração individual anual do presidente da Fifa, membros do Conselho, do secretário-geral e de donos de cargos relevantes em comitês independentes e jurídicos;

– Maior controle das movimentações financeiras;

– Princípios de boa governança universais para confederações e federações associadas;

– O compromisso da Fifa com os direitos humanos passará a constar nos estatutos da entidade;

– Criação de um novo comitê para garantir maior transparência, com a inclusão de representantes de outras esferas interessadas (incluindo jogadores, clubes e ligas).

Band

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