Galvão Bueno se emociona ao lembrar de Senna: “Igual a ele não vai existir”

Foto: Reprodução

Na última segunda-feira se completou 23 anos da morte de Ayrton Senna , falecido durante o GP de Ímola, em 1994. Um dos grandes porta vozes das vitórias marcantes do piloto, Galvão Bueno, não deixou de relembrar do tricampeão mundial de Fórmula 1 durante o “Bem, Amigos!”. O apresentador do programa, bastante emocionado, recordou a forte amizade que tinha com o atleta e de como ele tinha orgulho do Brasil.

– Eu penso muito nele, às vezes ouso dizer que converso com ele. Claro, uma metáfora. Mas eu gosto de me lembrar do meu amigo, meu irmão, 10 anos mais novo que muitas vezes se mostrou mais velho, mais maduro, a quem dei conselhos e recebi também, numa época difícil da minha vida. Igual a ele, me perdoem aqueles que possa imaginar que o Schumacher possa ter sido melhor ou qualquer outro. Igual a ele não existiu e nem vai existir. E o ser humano que foi. A obra que ele deixou, o trabalho que fazia, a preocupação com o lado social e com o país, e o orgulho que tinha que ser brasileiro. Ele estaria envergonhado do tudo que está acontecendo hoje e que nos jogado na cara nessas investigações e essa sujeira que toma conta de uma parte do país.

Com grande ligação com o piloto e sua família, Galvão lembrou como chamava Ayrton e também do episódio do terceiro título mundial do brasileiro, quando deixou seu companheiro de McLaren Gerhard Berger o ultrapassar na última volta, no GP do Japão, em 1991.

– O Ayrton era o Becão. Então eu prefiro sempre me lembrar do meu irmão Becão, dos grandes momentos, dos momentos de alegria. Até quando falava que sabia, porque sabia mesmo que ia deixar o Berger ganhar uma corrida. Até dizem que o Berger não gostou. Ele é meu amigo, mas nunca me disse nada. Ele tinha um trato, trabalho pra você e isso será devolvido.

SporTv

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