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Conheça mais sobre o remo adaptado na Tóquio 2020

A modalidade é dividida em três classes, que agregam atletas com deficiências física ou visual

Por Agência Brasil

23/08/2021 às 10h33

Remo Foto: Reprodução / Márcio Rodrigues/MPIX/CPB/Direitos Reservados

O remo adaptado estreou nos Jogos Paralímpicos de Pequim (China) em 2008 e, logo de cara, o Brasil faturou a medalha de bronze na prova mista com Josiane Lima e Elton Santana (antiga classe TA).

Até hoje, foi a primeira e única vez que o remo do país subiu ao pódio, tanto em Paralimpíadas, quanto em Olimpíadas.

E na quinta-feira (26), a partir das 21h20 (horário de Brasília), a equipe brasileira vai com tudo para ampliar o quadro medalhas.

A modalidade é dividida em três classes, que agregam atletas com deficiências física ou visual.

A classe PR1 é destinada a remadores com pouca ou nenhuma função de tronco, que utilizam mais braço e ombro para impulsionar o barco.

Já na PR2, os atletas fazem uso dos braços e do tronco, no entanto, têm fraqueza ou dificuldade para deslizar o assento.

Por fim, a classe PR3 inclui remadores com deficiência visual e também aqueles que têm função residual nas pernas e conseguem movimentar o banco do barco.

O Brasil disputará as quatro categorias de provas do remo adaptado na Tóquio 2020, todas com percurso de 1000 metros: prova individual feminino PR1, individual masculino (PR1), prova mista PR2 e prova PR3 Mix4+ (quatro remadores mais um timoneiro).

Com exceção desta última, que não teve brasileiros na Rio 2016, as demais contarão com remadores experientes.

É o caso de Cláudia Santos, de Carapicuiba (SP), que disputará os Jogos pela quarta vez na carreira, na prova individual feminina PR1.

Na Rio 2016, ela ficou na sexta posição.

Quem também participou da última edição dos Jogos foi o baiano René Campos, de 41 anos, que vai em busca de medalha na prova individual masculina PR1 em Tóquio.

Antes da pandemia de covid-19, Renê conquistou a prata na etapa da Copa do Mundo de Remo, em Roterdã (Holanda).

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