Sequestro da irmã do jogador Hulk é desvendado em menos de 24 horas

 A Polícia Civil de Campina Grande apresentou na manhã desta quarta-feira (7), na Central de Polícia, os integrantes da quadrilha que sequestrou a estudante Angélica Aparecida Vieira, irmã do jogador de futebol Hulk. Foram presos o empresário Élio Pereira da Silva, 51 anos, natural de Cortês (PE), residente no bairro do Catolé; o vigia José Eliton de Melo Santos, 24 anos, de Delmiro Gouveia (AL), que mora no bairro do Centenário, e o estudante Victor Hugo Henrique da Silva, 20 anos, natural de Campina Grande. O quarto integrante da quadrilha, o estudante e ex-candidato a vereador Rodolfo Bruno Barbosa Sousa, também conhecido como “Rodolfo Sinfrônio”, está foragido.

O delegado geral adjunto da Paraíba, André Rabelo, elogiou a ação dos policiais envolvidos na operação e agradeceu a colaboração da imprensa. “Nossa preocupação era elucidar o crime e preservar a integridade física da vítima. É dessa forma que a Polícia da Paraíba vem trabalhando, independentemente de quem seja a vítima”, disse. Rabelo informou que foi necessária a mudança da sistemática das investigações, o que possibilitou o êxito na operação, até mesmo sem o pagamento do resgate.

O delegado Regional de Polícia Civil de Campina Grande, Marcos Paulo Vilela, também destacou a ação dos comandados, lembrando a importância do profissionalismo e a compreensão da imprensa, em casos dessa natureza.

Entenda o caso – O seqüestro da estudante aconteceu na tarde de segunda-feira (5), em frente a um restaurante localizado no bairro do Catolé. A quadrilha manteve a vítima por algumas horas em uma casa alugada no mesmo bairro, distante um quilômetro do local do rapto.

Equipes de inteligência da Delegacia de Roubos e Furtos, comandados pelos delegados Henry Fábio e Glauber Fontes, iniciaram as diligências e logo chegaram ao cativeiro. A Polícia, contudo, manteve o sigilo necessário para o êxito da operação.

Na tarde da terça-feira (6), a estudante estava libertada e ao lado de seus familiares. Três dos quatro seqüestradores estavam presos. O quarto integrante do bando, acusado de arquitetar o crime com o empresário Élio Pereira, fugiu. Os detidos confessaram que estavam passando por dificuldades financeiras e resolveram realizar o sequestro. A intenção do bando era cobrar a importância de R$ 300 mil pelo resgate da estudante Angélica Aparecida Vieira. Um desentendimento entre os integrantes do bando, em relação à partilha do resgate, facilitou a libertação da vítima.

SECOM-PB

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