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Apresentadora revela "vício" em lutas de MMA

Gianne Albertoni confessa vício e confirma popularidade do MMA entre as mulheres. Apresentadora até adotou o boxe tailandês para ficar mais perto de sua paixão

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04/07/2011 às 11h48

/Divulgação/Record

A luta ajuda Gianne Albertoni a manter seu belo corpo em forma

Faz tempo que o MMA deixou de ser um esporte exclusivo de meninos, inclusive na plateia cativa. Mulheres famosas como atrizes e cantoras, inclusive, já declararam seu amor e vício por aquilo que mais parece pertencer somente ao universo masculino. E é possível se surpreender ainda mais ao conversar rapidamente com a apresentadora Gianne Albertoni.

Uma das âncoras do programa Hoje em Dia, da TV Record, se declara como uma fã incondicional da modalidade, quase uma tiete.

– Eu até assino um canal exclusivo de luta e perco horas assistindo e torcendo muito. Pode acreditar. Eu adoro.

Há seis anos, ela se dedica diariamente ao muay thai, ou boxe tailandês. Confessa que a academia é seu refúgio e que, estimulada pelo namorado arquiteto e também praticante de lutas, não perde um treino. Mas não pense que a encontraremos pelos ringues mundo afora, mesmo com toda a prática. Ela explica os motivos sorrindo.

– É bom para o corpo, para a mente, mas não faz a minha cabeça lutar profissionalmente. Eu encaro mais como uma forma de defesa pessoal e manter a forma do que ter essa ânsia de competir. Eu ainda trabalho com a minha imagem e não posso arriscar meu rostinho.

A vida na luta 

O corpo perfeito que ela sustenta em 1,81m de altura vem de outra prática não menos desgastante: as passarelas. Perto de completar 30 anos, ela se lembra que precisou abandonar o gosto por qualquer esporte em troca de verdadeiras “marchas atléticas” em cima de palcos bem estreitos, ao redor do mundo.

– Na escola, eu jogava de tudo, até pela minha altura. Sempre fui maior que as minhas amigas. Mas tive que “abandonar” tudo muito cedo por conta da profissão e não pude me apegar a nenhuma prática constante porque viajava demais para desfilar e cumprir meus contratos como modelo internacional. Foi uma luta.

E que luta. Gianne começou a carreira com apenas 13 anos de idade – e durante uma prática esportiva. Estava de bicicleta no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, quando foi descoberta por um fotógrafo. Meses depois, já era a mais jovem top model a desfilar pelas passarelas do mundo inteiro, até aquela ocasião. Seu rosto foi “emprestado” às maiores grifes do mundo e desde então, passava mais tempo fora do país trabalhando do que na própria casa dos pais.

Em 2000, decidiu cuidar de outras vertentes da carreira e foi estudar artes cênicas. Chegou a fazer cinema e novelas e, há dois anos, virou âncora do matinal da Record, com os colegas Chris Flores, Edu Guedes e Celso Zucatelli. A essa altura, já tinha se apaixonado pelas artes marciais e adotou o boxe tailandês como uma rotina quase diária.

O muay thai é conhecido mundialmente como a “arte das oito armas”, por utilizar a combinação dos dois punhos, dois cotovelos, dois joelhos e duas canelas e pés. Associado a uma forte preparação física, é uma luta de contato que ainda desenvolve o condicionamento físico, mental, a concentração e a confiança de seus praticantes. Mas Gianne não quer mesmo enfrentar ninguém e só tira de proveito as vantagens do esporte para sua vida comum.

– Nada de confrontos diretos. Só me sinto bem e disposta, além de manter o corpo em dia e ficar preparada para os desafios do meu dia a dia. E só.

O grande desafio de Gianne no momento é conseguir comparecer ao UFC Rio. Diz que anda sonhando com o evento, já que assistiu a lutas em São Paulo em 2011 e não perde uma edição do Jungle Fight. Ela praticamente “congela” sua agenda para assistir de perto aos ídolos do vale-tudo.

– De um jeito ou de outro, estarei no Rio em agosto. Não posso perder isso por nada.

R7

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