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VÍDEO: Morre aos 82 anos, Pelé, o rei do futebol; velório aberto ao público será na Vila Belmiro

Edson Arantes Nascimento foi o maior jogador de futebol de todos os tempos. Marcou mais de 1.200 gols, foi o único na história a ganhar três Copas do Mundo como jogador, acumulou troféus e revolucionou o esporte

Por Diário Esportivo

29/12/2022 às 18h06 • atualizado em 29/12/2022 às 18h52

Ricardo Stuckert/CBF/Direitos Reservados

Morreu nesta quinta-feira (29) o Rei Pelé, aos 82 anos. Edson Arantes Nascimento foi o maior jogador de futebol de todos os tempos, marcou mais de 1.200 gols, foi o único a ganhar três Copas do Mundo como jogador, acumulou troféus e revolucionou o esporte.

O ex-jogador estava internando no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde novembro para reavaliação da quimioterapia contra um tumor de cólon e o tratamento de uma infecção respiratória. O câncer de cólon foi descoberto em setembro de 2021.

No dia 22, o boletim médico alertou sobre a progressão da doença. Os médicos afirmaram que o Rei necessitava de maiores cuidados devido às disfunções renal e cardíaca. Com isso, os contatos entre familiares, Santos Futebol Clube (que o revelou para o futebol) e Prefeitura de Santos foram iniciados em clima de alerta já para os protocolos de despedida.

Os dois filhos de Sandra Regina Arantes do Nascimento Felinto, Octávio e Gabriel, visitaram o avô na quarta-feira (28) e relataram que essa aproximação com a família era o que sua mãe mais sonhava. A imagem do encontro foi postada pela tia, Kely Nascimento, em suas redes sociais. Na imagem também está outra filha do atleta, Flávia Arantes. Kely destacou a importância de todos estarem juntos nesse momento.

“Esses momentos são difíceis de explicar. Às vezes muita tristeza e desespero, outros momentos rimos e falamos de memórias divertidas. E o que mais aprendemos com tudo isso é que temos que buscar um ao outro e segurar bem pertinho. Só assim que tudo vale a pena. Com todos juntos”, escreveu a filha do atleta.

Foto: Reprodução/Instagram/@Pele

Pelé na Copa de 70 (Foto: Reprodução/Instagram/@Pele)

A despedida

O último adeus ao Rei do futebol acontecerá na Vila Belmiro, estádio do Santos. A montagem dos equipamentos iniciou na sexta-feira (23) após o protocolo ser acionado. O local escolhido para despedida foi onde Pelé estreou em 1956, marcou 288 gols, se ajoelhou no gramado e se despediu do clube em 1974.

A cerimônia será aberta ao público e, segundo o protocolo, as pessoas que forem se despedir do atleta farão um caminho entrando pelos portões 1 e 2 da Vila Belmiro e seguirão, em fila única, passando pelo local que estará o maior jogador de futebol de todos os tempos, até a saída pelo portão 7. A fila será contínua e os fãs não poderão se aproximar do caixão a ponto de tocá-lo.

Além dos fãs, a presença do atual presidente Jair Bolsonaro, do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, de grandes nomes da história do futebol mundial e, também, atletas que ainda estão em exercício, são esperadas no local.

O eterno Rei

Pelé nasceu no dia 23 de outubro de 1940 em Três Corações, no sul de Minas Gerais. Vindo de uma família humilde, era filho de Celeste e do jogador de futebol João Ramos do Nascimento, mais conhecido como Donadinho. Na infância, já com o apelido de Pelé, o jovem decidiu que seguiria os passos do pai no esporte. Começou sua carreira no futebol quando sua família se mudou para a cidade de Bauru (SP), no interior de São Paulo.

Pelé conseguiu seu primeiro contrato aos 15 anos, depois de um teste no Santos em 1956. O garoto começou a se destacar na equipe e no ano seguinte foi convocado para a seleção brasileira. Aos 17 anos foi para a Copa na Suécia, marcou seis gols e ajudou a seleção a ser campeã mundial pela primeira vez. Em 1959 foi artilheiro do Campeonato Sul-Americano.

Em 1962, na Copa do Chile, já consagrado no Santos, sofreu uma distensão muscular no jogo contra a Tchecoslováquia e ficou de fora do resto do torneio. Em 1966, também sofreu lesões nos jogos contra a Bulgária e Portugal e o Brasil foi eliminado.

Já em 1970, Pelé, que já era chamado de rei do futebol, viveu o auge de sua carreira, aos 29 anos, na Copa do México. Em seis jogos, fez quatro gols, deu seis assistências, fascinou o mundo com sua genialidade e ajudou o Brasil a conquistar o tricampeonato, tornando-se o único jogador da história ganhar três Copas como jogador.

DIÁRIO ESPORTIVO

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