VÍDEO: Professor Reudesman Lopes chorou ao saber que UNIFSM vai construir Museu do Futebol de Cajazeiras

Guardião de um dos maiores acervos de futebol do Brasil, professor Reudesman Lopes está bem perto de ter um grande sonho realizado finalmente. Há anos que Lopes vinha tentando construir o Museu do Futebol de Cajazeiras, mas esbarrava na falta de apoio. Agora, o sonho vai se tornar realidade. As reitoras do Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM), Ana Goldfarb e Sheylla Lacerda, garantiram que vão financiar a obra. O museu será levantado dentro do Estádio Municipal Higino Pires Ferreira, o berço do futebol cajazeirense.

“Confesso que eu chorei. Eu chorei porque são cinco anos de muita luta, de muita determinação, de fé, de acreditar em Deus e de acreditar que tem pessoas muito boas no mundo, e dentro dessas pessoas está Ana, está Sheylla, está o pessoal do Centro Universitário”, falou o professor, emocionado.

“É um presente que eu quero dar para Cajazeiras. Me desculpe essa palavra ‘eu’. Mas é pelo que eu fiz, pelo que eu batalhei, pelo que eu consegui, pelo acervo que eu tenho. As pessoas não sabem o tamanho do gigantismo que eu tenho em casa, que é o Museu do Futebol”, ressaltou.

Pelé autografou camisa para o Museu do Futebol de Cajazeiras (Foto: Acervo Reudesman Lopes)

Reudesman Lopes guarda em casa uma das maiores coleções de objetos relacionados a um único clube de futebol (Atlético de Cajazeiras) e também ao futebol cajazeirense em geral. São dezenas de objetos, fotos, documentos, peças de uniformes, troféus e muito mais. Entre as doações mais marcantes para o acervo está uma camisa da seleção brasileira autografada por Pelé e uma camisa do Flamengo autografada por Zico.

Em 2015, Reudesman lançou o livro “História do Futebol de Cajazeiras”, com mais de 600 páginas de relatos e imagens. É uma das mais detalhadas pesquisas sobre futebol já feitas na Paraíba. Mas ele pretende lançar outro em 2023 sobre os 100 anos do futebol de Cajazeiras. Para isso, segue na busca por patrocínio.

“O livro está pronto, falta apoio, falta ajuda para que eu possa editá-lo. Mas eu vou conseguir. Minha mãe dizia assim: sempre o que a gente sonha, a gente consegue. Todo sonho tem possibilidade de se realizar e vai se realizar.”

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