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VÍDEO: Empresário nega que tenha tentado aliciar atletas do Sousa: “Estava no meu exercício de profissão”

César Poubel alega que foi até a cidade de Sousa fazer uma proposta ao atleta Luiz Henrique para assinar contrato após o fim do Campeonato Brasileiro da Série D

Por Jocivan Pinheiro

01/09/2023 às 17h52 • atualizado em 01/09/2023 às 17h58

Em entrevista à Rede ITA, de Campina Grande, o empresário paulista César Poubel negou que tenha tentado aliciar atletas do Sousa Esporte Clube na tarde da última quarta-feira, dia 30 de setembro, na cidade de Sousa, supostamente para tentar prejudicar o Dinossauro na disputa por uma vaga na Série C do Brasileirão contra a Ferroviária (SP) no jogo do próximo domingo.

Após o presidente do Sousa, Aldeone Abrantes, divulgar na imprensa e em grupos de Whatsapp que havia um empresário aliciando jogadores, a Polícia Militar foi acionada e conduziu César Poubel à delegacia para prestar depoimento. Na saída do hotel, o empresário foi hostilizado por torcedores.

Poubel alega que foi até a cidade de Sousa fazer uma proposta ao atleta Luiz Henrique para assinar contrato após o fim do Campeonato Brasileiro da Série D. Ele diz que já agenciou a carreira de Luiz Henrique antes e até o levou para Corinthians e Botafogo.

“No futebol tem que ser corrido. Se você deixa de fazer um negócio, vem outra pessoa e faz ou o jogador assina com outra equipe. Como eu tinha pressa, eu decidi imediatamente. Já que eu tinha algo concreto para ele, até para mudar a vida dele, eu resolvi ir até Sousa para conversar com ele pessoalmente”, explica o empresário.

César Poubel relata que Luiz Henrique e o atleta Leozinho precisaram sair às pressas porque tinham compromissos pessoais. Então, segundo o empresário, houve uma rápida troca de palavras e não uma ‘perseguição’ ou ‘ameaça’, como foi divulgado por dirigentes e torcedores do Sousa.

César Poubel alega também que o carro que ele ofereceu para Luiz Henrique faria parte do contrato se o atleta aceitasse a proposta após o fim da temporada.

“Eu estava no meu exercício de profissão, estava legal como qualquer outro. Eu não preciso esperar o clube passar o jogo para conversar com o atleta, principalmente porque eu não tenho relação nenhuma com os clubes, não tenho nada a ver com a Ferroviária, com o Sousa. Quem subir, para mim não interessa. O importante para mim ali era fazer o negócio para trazer para minha família o que todo mundo faz, trazer o pão para dentro de casa”, afirma o empresário.

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